quarta-feira, 17 de maio de 2017

Publicação apresenta 10 anos de Programa que incentiva a Salvaguarda do Patrimônio Cultural




                                                                             Capa publicação PNPI Volume 1
Desde 2005, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desenvolve um Programa que fomenta e apoia ações de salvaguarda desenvolvidas pela sociedade. A iniciativa concretizada nos editais do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) completou uma década de atuação e tem contribuído para difundir e dar visibilidade à política de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial. Por sua relevância, o Programa entrou no ano de 2011 na Lista  da UNESCO de Melhores Práticas de Salvaguarda. 
Para tornar pública e incentivar outras ações em prol do Patrimônio Cultural, o Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI-Iphan) reuniu em publicação de dois volumes as iniciativas vencedoras do concurso, apresentando, dentre outras, ações que fomentaram a transmissão de saberes; a constituição de acervos; a realização de pesquisas; o fortalecimento institucional de instituições públicas e privadas para a gestão do patrimônio.
Capa publicação PNPI Volume 1O lançamento do livro, que integra a programação celebrativa dos 80 anos do Instituto, aconteceu no dia 12 de abril, durante o 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial, em Brasília (DF).
O objetivo da publicação é disponibilizar o acesso e difundir as práticas exemplares, estimulando a sociedade para a realização de outras semelhantes. Através de convênios, foram investidos no período de uma década aproximadamente R$ 7 milhões de reais, que contemplou 75 projetos inéditos.
Segundo a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, os Editais do PNPI têm contribuído ao longo dos anos para aprimorar as práticas de gestão adotadas pelo Instituto e por instituições parceiras. “Em nível local ou regional, estas instituições tornam-se produtoras de conhecimento e multiplicadoras de práticas adequadas à preservação do patrimônio imaterial, sobretudo no que tange ao incentivo e à execução direta da gestão patrimonial pelas próprias comunidades detentoras”, afirma.
Os projetos podem ser apresentados por instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, sempre com a participação e consentimento prévio e informado das comunidades envolvidas e das instituições que as representam. Devem visar as atividades e as instituições de salvaguarda comunitárias, e criar redes entre os diferentes protagonistas institucionais e sociais.
O diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI-Iphan), Hermano Queiroz, destaca que a iniciativa tem difundido a diversidade do patrimônio cultural imaterial do país e para a divulgação de metodologias e conhecimentos técnicos, especificamente àqueles associados a inventários e mapeamentos culturais.
Neste ano, o edital irá selecionar séries fotográficas de cunho etnográfico e artístico sobre os bens imateriais reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil, que retratem os bens culturais Registrados, seus detentores e o contexto de realização das práticas culturais. O Prêmio, que tem o nome de Mario de Andrade de Fotografia do Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, será lançado no primeiro semestre de 2017.
 PNPI
O Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), criado por meio do art. 8° do Decreto nº 3551/2000, é a instância de implantação e execução da política de Salvaguarda do patrimônio cultural imaterial em nível federal. Possui cinco linhas de atuação, voltadas para: Pesquisa, documentação e informação; Reconhecimento e valorização; Sustentabilidade; Promoção e Difusão e Capacitação e; Fortalecimento Institucional. Saiba mais.

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